Pescadores da comunidade quilombola vazanteira de Caraíbas, no município de Pedras de Maria da Cruz (MG), provaram nesse domingo (21/05) a sua resistência na luta pelo território e a força da solidariedade que une a comunidade.
Após dois dias de mutirão, os pescadores reconstruíram a casa de Gildésio Gonzaga dos Santos, morador que tivera a sua residência derrubada na última quarta-feira (17/05), pelo gerente da Fazenda Santa Clara (veja aqui). Uma decisão na Justiça estadual de Minas Gerais, dava reintegração de posse ao dono da fazenda, Rodolpho Rebello, que também é segundo tesoureiro da Sociedade Ruralista de Montes Claros/MG.
A decisão do judiciário mineiro ignora que há quatro anos a comunidade de Caraíbas tem o Certificado de Autorreconhecimento como comunidade quilombola da Fundação Palmares e que conquistou da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS) de parte de seu território (margens do rio pertencentes à União e ilhas: Capivara, Balaeiro e do Coruja).
A comunidade tem reivindicado à SPU, a necessidade da demarcação física da área concedida, para a garantia da soberania alimentar e para condições de sobrevivência mínima da comunidade, embora reconheçam que o problema só se resolverá de fato, perante a ação de regularização do Território quilombola reivindicado. Desde a reconstrução da casa, fruto da ação coletiva da comunidade de Caraíbas, a esposa e os cinco filhos de Gildésio, que tinham passado os últimos dias hospedados na casa de familiares, voltaram a ter um lar. Gildésio, no entanto, ainda demorará a ver a sua nova casa, já que está preso desde o dia 17, por não ter abandonado a sua residência no momento da ação de derrubada.
Ao finalizar a reconstrução da casa, os pescadores comemoraram a vitória da ação de resistência, bradando o grito de luta do MPP: "No rio e no mar: pescadores na luta!/ Nos açudes e nas barragens: pescando liberdade!/ Hidronegócio: resistir!/ Cerca nas águas: derrubar!" Veja o vídeo!
Após dois dias de mutirão, os pescadores reconstruíram a casa de Gildésio Gonzaga dos Santos, morador que tivera a sua residência derrubada na última quarta-feira (17/05), pelo gerente da Fazenda Santa Clara (veja aqui). Uma decisão na Justiça estadual de Minas Gerais, dava reintegração de posse ao dono da fazenda, Rodolpho Rebello, que também é segundo tesoureiro da Sociedade Ruralista de Montes Claros/MG.
A decisão do judiciário mineiro ignora que há quatro anos a comunidade de Caraíbas tem o Certificado de Autorreconhecimento como comunidade quilombola da Fundação Palmares e que conquistou da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o Termo de Autorização de Uso Sustentável (TAUS) de parte de seu território (margens do rio pertencentes à União e ilhas: Capivara, Balaeiro e do Coruja).
A comunidade tem reivindicado à SPU, a necessidade da demarcação física da área concedida, para a garantia da soberania alimentar e para condições de sobrevivência mínima da comunidade, embora reconheçam que o problema só se resolverá de fato, perante a ação de regularização do Território quilombola reivindicado. Desde a reconstrução da casa, fruto da ação coletiva da comunidade de Caraíbas, a esposa e os cinco filhos de Gildésio, que tinham passado os últimos dias hospedados na casa de familiares, voltaram a ter um lar. Gildésio, no entanto, ainda demorará a ver a sua nova casa, já que está preso desde o dia 17, por não ter abandonado a sua residência no momento da ação de derrubada.
Ao finalizar a reconstrução da casa, os pescadores comemoraram a vitória da ação de resistência, bradando o grito de luta do MPP: "No rio e no mar: pescadores na luta!/ Nos açudes e nas barragens: pescando liberdade!/ Hidronegócio: resistir!/ Cerca nas águas: derrubar!" Veja o vídeo!
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